O filme Querida, Encolhi as Crianças (1989), apesar de ser uma aventura infantojuvenil despretensiosa, reflete sutilmente valores tradicionais de gênero que reforçam uma estrutura machista. Diálogos, enquadramentos e dinâmicas entre personagens reproduzem estereótipos patriarcais – desde o pai autoritário e agressivo até a mãe compreensiva e resignada. Nesta análise, examinamos falas específicas e elementos do roteiro que reafirmam esses papéis de gênero, relacionando-os ao conceito de “tecnologias de gênero” de Valeska Zanello e discutindo como tais representações culturais contribuem para a perpetuação de uma cultura de violência. Continue lendo “Tecnologias de gênero no filme “Querida, encolhi as crianças””
